Confira como foi o primeiro dia do festival Turá em Porto Alegre

Foto: Gustavo Garbino

No último sábado, dia 18, Porto Alegre foi palco do primeiro dia do festival Turá em terras gaúchas. O evento ocorreu no Anfiteatro Por do Sol, atraindo milhares de pessoas para desfrutar de uma incrível mistura de atividades, aproveitando uma tarde ensolarada às margens do Guaíba.

Confira abaixo como foram as principais atrações do dia.

JUP DO BAIRRO

Foto: Gustavo Garbino

Jup do Bairro foi a segunda atração do primeiro dia do festival Turá, no sábado (18). A cantora subiu ao palco montado no Anfiteatro Por do Sol e realizou uma apresentação coerente para o horário, conquistando o público que recém havia chegado ao evento.

Originária do Capão Redondo, em São Paulo, Jup trouxe suas letras poderosas ao palco do Turá, transmitindo mensagens de empoderamento, representatividade e resiliência. Sua performance mesclou elementos do rap, música eletrônica e pop, criando uma atmosfera vibrante e envolvente para a plateia.

Jup surpreendeu a audiência ao apresentar “Máscara”, um cover de Pitty que se apresenta mais tarde ao lado da Fresno. Sua versão trouxe toda a musicalidade característica de Jup, oferecendo uma interpretação um tanto diferente da canção original, o que foi muito bem recebido pelo público.

Além disso, Jup incluiu em seu repertório o seu grande hit “All You Need Is Love”, que já acumula mais de 1,6 milhões de reproduções no Spotify.

PAPAS DA LÍNGUA

Foto: Gustavo Garbino

Após um hiato de 4 anos, o Papas da Língua retornou aos palcos com um show espetacular no festival Turá, em Porto Alegre, neste sábado (18). Serginho Moah, Zé Natálio, Léo Henkin e Fernando Pezão subiram ao palco e entregaram uma apresentação repleta de sucessos.

Como é tradicional nos shows do Papas, “Vem Prá Cá” abriu o espetáculo. Serginho celebrou o retorno do sol em Porto Alegre e convidou a plateia para acompanhar a canção como um coral, e o pedido foi prontamente atendido, com todos entoando a música.

Logo em seguida, veio “Calor da Hora”, combinando perfeitamente com a intensidade do sol presente. Outro grande sucesso, “Pequeno Grande Amor”, seguiu-se na sequência, um clássico que permanece na ponta da língua do público há mais de 20 anos.

Além disso, o repertório contemplou “Viajar”, “Um Dia de Sol” e uma sequência empolgante com dois grandes sucessos: “Eu Sei” e “Lua Cheia”. Entre as músicas memoráveis, destacou-se também o hit “Blusinha Branca”, que surgiu no final do show. Para encerrar o retorno do Papas com uma atmosfera contagiante, “Essa Não é a Sua Vida” foi a escolhida para finalizar o show.

O show foi uma celebração da longevidade atemporal das músicas do Papas da Língua, destacando a capacidade da banda de permanecer relevante ao longo dos anos.

ALCEU VALENÇA

Foto: Gustavo Garbino

Alceu Valença incendiou o palco do Turá, criando uma atmosfera eletrizante no festival. Aos 77 anos, o artista pernambucano não só encantou, mas conquistou o público que lotou o Anfiteatro Por do Sol com sua energia contagiante.

Na entrevista coletiva pré-show, Alceu expressou sua felicidade em dividir o palco com novos artistas e relembrou sua conexão com Porto Alegre: “Porto Alegre é uma cidade que me emociona. Já fiz apresentações em tantos lugares por aqui. Lembro-me de ter iniciado a composição de uma música chamada ‘P da Paixão’ aqui e ter concluído ela em Portugal.”

A abertura com “Bobo da Corte” foi seguida pela empolgante “Pagode Russo”, de Luiz Gonzaga, e pela recente “Vou Fazer Você Voar”, proporcionando momentos leves e marcantes ao longo da apresentação.

O ápice do show chegou com a combinação perfeita de “La Belle de Jour” e “Anunciação”, levando todos a cantar em total sintonia.

Sempre bem-humorado, Alceu interagiu brincando com o público antes de entoar “Tropicana” e finalizar a noite com um momento inesquecível para os gaúchos.

Alceu, sem dúvida, proporciona uma experiência inesquecível para os amantes da boa música e da alegria contagiante. Sua presença no palco é magnética, envolvendo a plateia em uma jornada musical.

FRESNO convida PITTY

Foto: Gustavo Garbino

A Fresno encerrou sua turnê ‘Vou Ter Que Me Virar’ com um show histórico em Porto Alegre, durante o festival Turá, neste sábado (18). Liderada por Lucas Silveira, a banda apresentou um repertório baseado no álbum que leva o nome da turnê.

Além das músicas do álbum, clássicos mais antigos da banda, como “Desde Quando Você Se Foi” e “Eu Sei”, também marcaram presença durante a apresentação.

Lucas explicou a importância histórica do show para a banda, já que nunca tinham se apresentado no Anfiteatro Por do Sol. Apesar de uma negociação há 10 anos, essa oportunidade não havia se concretizado até então.

Inicialmente planejado como ‘Fresno convida Pitty’, o rapper Emicida foi o primeiro a se juntar ao grupo durante a apresentação. Juntos, executaram “Manifesto”, lançada em 2019, com a participação do rapper na gravação.

Pitty entrou em cena com “Casa Assombrada”, música presente no novo álbum da banda lançado em 2021. Logo em seguida, a cantora levou ao público sua primeira música do repertório, “Na Sua Estante”, para alegria da plateia. O grande sucesso “Máscara” veio em seguida, e a apresentação inédita e histórica em terras gaúchas foi encerrada com “Me Adora”.

EMICIDA

Foto: Gustavo Garbino

Emicida encerrou o primeiro dia do festival Turá com um espetáculo memorável neste sábado (18), no Anfiteatro Por do Sol em Porto Alegre. O rapper paulistano subiu ao palco com a missão de cativar públicos de diferentes tribos, e conseguiu fazê-lo com maestria.

Apresentando o espetáculo baseado em ‘AmarElo’, Emicida deu início à performance com “A Ordem Natural das Coisas”. Em seguida, emocionou a plateia com “Quem Tem Um Amigo Tem Tudo”, inspirando abraços entre amigos e vibrações únicas durante a noite.

O show prosseguiu em alta sintonia com o público, apresentando músicas como “Baiana”, “Madagascar” e “Paisagem”. O ponto alto foi a surpresa da participação de Pitty no palco, interpretando “Hoje Cedo”, enquanto a plateia acompanhou com suas lanternas de celulares. Em seguida, a energia elevou-se com a icônica “AmarElo”, trazendo versos de “Sujeito de Sorte” de Belchior.

A sequência com “Pantera Negra”, “Zica”, “Bang”, “Eminência Parda” e “Boa Esperança” trouxe a essência do rap que consagrou Emicida como um dos grandes nomes do gênero, e o público correspondeu à altura.

O encerramento da apresentação foi marcado por “Ismalia”, “Levanta e Anda”, “Princípia” e “Passarinhos”, culminando com a emocionante mensagem final: “tudo que nós temos é nós”.