Levanta FavelA é atração confirmada no Sarau da CAR deste sábado

Foto: Mônica Rosa

O Sarau da Casa do Artista Riograndense (CAR), que acontece neste sábado (28/04), já tem atrações confirmadas. Entre os destaques da edição, está a participação do grupo Levanta FavelA, com a apresentação da peça Populares Temem a Invasão das Salsichas Gigantes, com texto de Arnaldo Jabor. O evento também abriga a 1ª edição do Slam Arte Livre e conta com a tradicional apresentação de radioteatro, com texto de Wilson Gomes. O Sarau ocorre das 15h às 19h, no Varandão Cultural da CAR (na Rua Anchieta, 280).

O coletivo porto-alegrense Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA possui 18 anos de estrada, dedicados ao teatro de vivência, de rua e de engajamento social. Em 2014 foi contemplado com o Prêmio Fundarte Artes na Rua. Na montagem Populares Temem a Invasão das Salsichas Gigantes, o grupo narra a estória de um operário que vive uma crise financeira com a catadora Maria Antônia, e de repente se vê “vítima” de um capitalista chamado Global. O enredo encaminha o personagem principal à reflexão sobre sua posição na sociedade, e a partir disso, acontece uma grande mudança em sua atitude perante à sociedade e a si mesmo.

A Casa do Artista Riograndense realiza os saraus em periodicidade bimestral. Esses eventos são uma forma de valorizar a arte, os artistas residentes e solidários, promover a cultura e auxiliar no sustento da instituição, que sobrevive apenas de doações. Não é cobrada entrada para assistir às apresentações, mas quem desejar, pode colaborar com a casa por meio de doações de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica, para contribuir com o bem-estar dos moradores. Mais informações podem ser obtidas no site www.casadoartistars.com.br ou página www.facebook.com/casadoartistars. O evento conta com o apoio do Sindimusirs e Sated/RS.*

1ª Slam Arte Livre – A novidade desta edição, é o lançamento do Slam Arte Livre, que acontece a partir das 18h. A competição de poesia falada da CAR terá temática livre e as inscrições poderão ser feitas a partir das 17h, no local. Na primeira fase, oito competidores terão até três minutos para declamar seus versos autorais. Os cinco melhores avaliados por jurados da plateia passam para a segunda fase e, depois, três disputam a final. Entre cada etapa, poetas também poderão se apresentar com versos livres (fora da competição). Saiba mais sobre o Slam Arte Livre em bit.ly/2q6yML6.

Radioteatro – Escritas e interpretadas por artistas da Era de Ouro do rádio, as apresentações de radioteatro são a atração tradicional dos saraus da CAR. O roteirista, é o morador mais antigo da Casa, Wilson Gomes. Desde a juventude, ele escreveu, atuou e produziu histórias para esta forma artística tão rara e pouco valorizada atualmente.

Exposição de Pratos Decorados – Wilson Gomes também é artista plástico e responsável por grande parte da pintura e decoração da Casa. No Sarau, ele irá expor seu trabalho artesanal em pratos, que também estarão à venda por R$ 30,00 a unidade.

Sobre a Casa do Artista Riograndense (CAR) – Fundada em 1949, pelo radialista e músico Antônio Francisco Amábile, com o apoio de artistas de diversas áreas, a CAR é uma entidade assistencial sem  fins lucrativos, qualificada como de utilidade pública municipal e estadual. Tem por finalidade, prevista em seu Estatuto Social, oferecer abrigo para artistas com mais de 60 anos em situação financeira instável. Proporciona moradia e alimentação, condições de bem-estar, lazer e cultura para os idosos que nela residem.

 

Sarau da Casa do Artista Riograndense

Data: 28 de abril

Horário: A partir das 15h

Local: Casa do Artista Riograndense (Rua Anchieta, 280 – Glória)

Entrada franca

A Casa aceita doações de alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, doméstica e quantias financeiras.

 

1º Slam Arte Livre – CAR

Data: 28 de abril

Horário: 18h

Local: Casa do Artista Riograndense (Rua Anchieta, 280 – Glória)

Inscrições: gratuitas, por ordem de chegada, a partir das 17h. Limite de 8 vagas para competição e 5 vagas para verso livre.

 

Por: Niágara Braga