Coletivo Montigente encerra o ano com o especial “Negras Vozes”

​Foto: Luciane Pires

No próximo dia 16, às 20h, no Centro Cultural Érico Veríssimo, o Coletivo Montigente encerra o ano com o show Negras Vozes: especial Saudade. O espetáculo musical faz parte do projeto: Quilombo Montigente – que ao longo do ano levou uma série de artistas ao Centro Cultural para desenvolverem a sua arte. Na edição de 2017, participaram das apresentações  a cantora Glau Barros, o grupo de dança Afrosul Odomodê,  os grupos Negras em Canto e Puro Samba, o cantor Jhon Conceição e os filhos de Carlos Medina que fizeram um show dedicado ao pai.

No espetáculo de enceramento, o cantor e ator Gil Collares, um dos idealizadores do projeto, canta obras de  grandes artistas negros que contribuíram para a  promoção da Música Popular Brasileira. O show é um lindo tributo à nomes da MPB que partiram, deixando saudade e um legado musical –  Wilson Simonal, Tim Maia, Jair Rodrigues, Emílio Santiago,  Luiz Melodia entre outros. As interpretações ficam por conta de Gil Collares e de convidados especiais: as cantoras Maria do Carmo Carneiro, Renata Pires, Rhosangela Silvério, Yara Lemos e o cantor Luciano Ferreira. A banda é composta pelos instrumentistas: Cássio Machado (bateria), Silfarnei Alves (violão) e Marco Farias (teclados).

Uma noite para relembrar canções que ficaram marcadas na mente e nos corações dos amantes de MPB e para contribuir com o natal de crianças em situação de vulnerabilidade social. Os brinquedos recolhidos no dia do show serão entregues ao Núcleo População de Rua que realiza o “Natal sem fome” .

Serviço: 

Quilombo Montigente: Negras Vozes “Saudade”.

Quando: 16 de dezembro 2017

Horário: 20h

Local: CEEE Centro Cultural Erico Veríssimo, Rua dos Andradas, 1223.

Os ingressos: R$ 20 + um brinquedo  (levar no dia do evento)

Venda no site: http://www.entreatosdivulga.com.br/negrasvozes

Gil Collares, 

É cantor, ator e diretor de teatro. Formado em Teatro pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), nos últimos anos vem contribuindo para a consolidação da arte negra produzida no Estado. Na cena musical passeou pela Bossa Nova, Samba e Standards do Jazz. Já cantou com a Banda Porto Jazz, como Crôoner na “Orquestra Proarte da Sogipa” e com a Banda General Groove, onde trabalhou um repertório recheado de soul e MPB dançante. Sua relação com a música já o levou ao conhecido programa de calouros do Raul Gil e ao programa Máquina da Fama, onde fez uma  homenagem ao cantor Emílio Santiago. Em suas performances musicais, o artista já homenageou o cantor e compositor Gonzaguinha, no tributo intitulado Guerreiro Menino, e profusos cantores e compositores negros no espetáculo Negras Vozes além de ser um dos cantores do seleto grupo de artistas que compõe o Concerto Ébano & Marfim. Como ator e diretor de teatro desenvolveu inúmeros trabalhos com o coletivo Montigente, que está em atividade desde 2011, na cidade de Porto Alegre, o coletivo reúne atores, músicos e profissionais das áreas de comunicação, pedagogia, sociologia e antropologia, para desenvolver ações culturais nas áreas do teatro e música, com foco na história do negro brasileiro e protagonismo do artista negro na cena. Por sua atuação em prol da arte, ganhou o Prêmio Comenda João Cândido Personalidades Negras da Fundação Palmares CEPIR GHC e em 2017 foi indicado ao Prêmio Luiza Bairros de Ações Afirmativas da UFRGS.