Fresno lança “Vou Ter Que Me Virar”, seu nono álbum de estúdio

Foto: Camila Cornelsen

A Fresno lançou nesta sexta-feira (5), o álbum “Vou Ter Que Me Virar“, nono trabalho de estúdio da banda e sucessor de “Sua Alegria Foi Cancelada” (2019). O lançamento acontece após uma jornada de singles que deu forma à playlist INVentário.

Rock, direto, livre e com muita vontade”, assim Thiago Guerra define o novo álbum. Escolhida para nomear o trabalho, “Vou Ter Que Me Virar” abre o álbum refletindo o seu próprio conceito, em uma sonoridade bem dançante. Usando de um artifício presente em INVentário, o final da primeira faixa já se conecta com a seguinte: “Fudeu!!!”. Na sequência, “Casa Assombrada” é fruto de reflexões do vocalista após começar a fazer terapia e analisar alguns pontos sobre a vida. 

A primeira participação a aparecer no trabalho marca também o debute da banda com Lulu Santos. Intitulada “Já Faz Tanto Tempo”, a faixa foi gravada há dois anos e é uma daquelas composições que ficaram esperando o melhor momento para serem lançadas.

Entre as onze canções da tracklist, três já tinham chegado aos fãs por meio de INVentário, que abriu caminho para Vou Ter Que Me Virar. A primeira a aparecer na tracklist do álbum foi “Eles Odeiam Gente Como Nós”,  seguida por “Agora Deixa” e “6h34 (Nem Liga Guria)”.

Caminho Não Tem Fim versa sobre perceber que, mesmo cheios de machucados, cicatrizes e traumas, não se pode parar. A temática mais árdua esbarra também em “Essa Coisa (Acorda-Trabalha-Repete-Mantém)”, música que faz uma crítica a como o trabalho, às vezes, pode nos adoecer. Nona canção, “Tell Me Lover” marca mais  participações especiais presentes no disco: os músicos californianos Alejandro Aranda, do Scarypoolparty, e Yvette Young. Juntos, eles cantam sobre as facetas do amor. A sonoridade mais pesada volta e se mistura ao caos de “Grave Acidente”, que encerra Vou Ter Que Me Virar

A nova era da Fresno apresenta também uma identidade visual renovada, com revisões na logomarca, na fonte e na cor que representa essa fase. Para chegar ao resultado final, o trio optou pelo processo fotográfico conhecido como cianotipia, feito com compostos químicos expostos à luz solar, resultando em um efeito azulado nas imagens.