Muse esbanja tecnologia em show marcado pela ficção científica

foto por helena yoshioka

O trio inglês Muse encerrou a oitava edição do Rock In Rio, na madrugada desta segunda-feira (7), com um show marcado pela ficção científica, sucessos das antigas e cenário surpreendente. 

A banda está em turnê mundial para divulgar seu oitavo álbum de estúdio, ‘Simulation Theory’ (2018). O trabalho explora o conceito da hipótese da simulação. O disco toma um tema leve de ficção científica, em contraste com os trabalhos anteriores da banda. 

Seguindo a vibe ficção científica, o show traz cerca de dez bailarinos com trajes alusivos a robôs. Isso é um fato novo em apresentações do Muse. O vocalista/guitarrista Matthew Bellamy mantém um bom entrosamento com o grupo de dançarinos. 

Aliás, Bellamy não é muito de papo, mas entrega uma ótima presença de palco. Ele chega a descer e pegar uma bandeira do Brasil durante “Mercy“. Não há o que reclamar do frontman do Muse. 

Por mais que estejam promovendo o novo álbum, quem segura a apresentação são os sucessos das antigas do grupo. “Uprising” e “Hysteria” estão na primeira parte do show. “Madness“, “Time Is Running Out” e “Starlight” aparecem no segundo ato. Estás canções são as mais bem recebidas por grande parte do público. 

Mesmo sendo metade da produção usada na turnê européia, o Muse trouxe elementos únicos e grandiosos para o Brasil. Um exemplo disso é o robô gigante que surge no fundo do palco durante o último ato da apresentação. Matthew usa também adereços futurísticos, como uma luva robótica, óculos e jaqueta de led.

Sem muita delonga, a apresentação chega ao fim com uma performance impecável e eletrizante de “Knights of Cydonia“. Lavando a alma de quem esperou até tarde pelo trio britânico.