Júpiter Maçã, ícone do rock gaúcho morto em 2015, é revivido com reedição de álbum solo

Habitante da galáxia ainda pouco conhecida do rock gaúcho, tendo saído de cena aos 47 anos, em 2015, Júpiter Maçã é revivido neste mês de janeiro de 2019 com o relançamento do quinto álbum solo de estúdio do artista, Uma tarde na fruteira.

Com 14 músicas alocadas em 15 faixas que resumem o som deste cantor e compositor gaúcho nascido com o nome de Flávio Basso (26 de janeiro de 1968 – 21 de dezembro de 2015), o álbum Uma tarde na fruteira foi gravado em 2004, lançado primeiramente na Espanha em 2006 pela Elefant Records e editado no Brasil em 2008 via Monstro Discos, selo goiano que ora repõe o álbum em catálogo.

Uma tarde na fruteira ganha reedições em formato de LP duplo. Detalhe: o álbum está sendo relançado em vinil tanto na edição original espanhola quanto na edição brasileira. As capas são totalmente diferentes. Já os repertórios são similares, mas não exatamente idênticos. Além dos dois LPs duplos, ambos já em pré-venda, estão previstas futuramente reedições do álbum no formato de CD.

Júpiter Maçã – que também se apresentou como Jupiter Apple em determinada fase da carreira solo – integrou duas expressivas bandas do rock gaúcho da década de 1980, TNT e Os Cascavelletes, antes de seguir trajetória individual a partir de meados dos anos 1990.

O primeiro álbum solo, A sétima efervescência, foi lançado em 1997 com a alta dose de psicodelia e experimentação que caracteriza parte da obra do artista. Uma tarde na fruteira, o álbum relançado em LP neste mês de janeiro de 2019, é o título mais palatável da discografia solo de Júpiter Maçã.

Por: G1