Pinturas, fotografias, esculturas e desenhos podem ser apreciados na Univates

Foto: Tiago Silva

Enquanto organizava suas telas, feitas em acrílico, Gabriel Porto Loew, de 21 anos, não escondia a felicidade de apresentar, pela primeira vez, seus trabalhos em uma mostra solo. Desde segunda-feira, dia 13, suas obras estão em exposição no Espaço Arte do Prédio 3 da Univates.

Com a mostra “As moças da minha canção”, o porto-alegrense expressa os sentimentos que lhe inspiram: a pintar a paixão, o medo e a fé — tudo isso embalado pela música. Sua primeira pintura, aos dois anos, foi usada depois como capa do albúm de seu pai — Paulinho Loew, um cantor de MPB — “Matéria Prima”.

As telas dele são um conjunto de retratos femininos produzidos entre 2013 e 2016. “É um marco para mim este momento. E o espaço que a Univates proporciona valoriza muito nosso trabalho”, acredita Loew.

A exposição do pintor, aberta ao público até 1º de março, é uma das quatro que a Instituição inaugura nesta semana de volta às aulas. A comunidade acadêmica pode apreciar quatro técnicas diferentes de arte: pintura em tela, fotografia, escultura e desenhos.

Mais do que apenas captar imagens, o fotógrafo, jornalista e radialista Alício de Assunção traz cenários  do Vale do Taquari muitas vezes desconhecidos. A exposição “Retratos da Colônia”, que o público pode conferir no Espaço Arte do Prédio 7, até o dia 2 de março, retrata as belezas naturais e o cotidiano de pequenas localidades da região composta por 36 municípios.

Em “Animais do meu mundo”, disponível para apreciação no Prédio 8, o lajeadense Fernando Stoll expõe desenhos feitos com caneta nanquim, lápis 2b, 4b e 6b e lápis de cor aquarelável. Sua inspiração vem dos elementos da natureza, animais, estilos de tatuagens New School e New Traditional — Stoll é designer e tatuador. O trabalho pode ser conferido até o dia 5 de março.

Já no Espaço Arte 11, o público pode acompanhar a mostra de esculturas “Cubos lapidados”, de Eurípedes Martins Fontes. Graduado em Artes Visuais, o escultor destaca-se por sua preferência por objetos tridimensionais, com a madeira usada como suporte. Apesar de ser um objeto de seis faces idênticas, Fortes defende que o cubo oferece um “universo” a ser explorado em seu interior.

Por: Tiago Silva