Dia mundial do teatro é celebrado na Casa de Cultura Mario Quintana

Foto Adriana Marchiori

A Casa de Cultura Mario Quintana realiza, no dia 27 de março, uma edição especial do projeto “Teatro de Rua na Travessa”, que faz parte do Plano Anual de Atividades 2018-2019, em comemoração ao Dia Mundial do Teatro. Serão apresentadas três peças na Travessa dos Cataventos e também será realizado um cortejo pelas ruas do centro de Porto Alegre até o Theatro São Pedro para o lançamento do Prêmio Edital Theatro São Pedro.

A programação terá os espetáculos: “O Vendedor de Palavras”, do Grupo Mototóti; “Povo da Rua Revisitado”, do Grupo Povo da Rua e “História Do Circo Sem Lona”, do Grupo TIA. As apresentações iniciam às 16h30 e terminam às 18h30, quando teremos o cortejo cênico até o Theatro São Pedro. O Dia Internacional do Teatro foi criado pelo Instituto Internacional de Teatro, ligado à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A data marca a inauguração do Teatro das Nações, em Paris, na França.

O Plano Anual de Atividades 2018-2019 da CCMQ tem incentivo da Lei Rouanet, patrocínio do Banrisul, planejamento e gestão da Cida Cultural e realização da Casa de Cultura Mario Quintana, Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), Associação dos Amigos da Casa de Cultura Mario Quintana e da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania/Governo Federal.

 Sinopses:

 “O Vendedor de Palavras”, do Grupo Mototóti.

Há uma grande falta de palavras no mundo e as pessoas ficam repetindo e repetindo as mesmas poucas que têm. Se cada palavra vale um pensamento, quanto mais palavras, mais pensamentos! Essa é a descoberta de Milho, um menino do interior que sonha em ir para a capital e encontrar sua “amiga” Espiga, que o espera para juntos encherem o mundo de pensamentos, sonhos e…palavras!!! Os avós de Milho, Odete, uma impertinente senhora alemã; e Adam, um grande inventor Inglês, não irão poupar palavras nem artimanhas para manter o jovem sob suas asas, garantindo boas risadas e o humor próprio do teatro popular, feito para a rua. Máscaras, bonecos e música ao vivo se agregam ao colorido poético da obra. Uma história de amor às palavras, aos livros, e sobretudo, às pessoas.

“Povo da Rua Revisitado”, do Grupo Povo da Rua.

Em comemoração aos 20 anos de trajetória, reúne personagens e momentos marcantes de seus três últimos espetáculos em uma só performance, revisitando momentos dos artistas que agregam o grupo. A personagem cômica Eva, do espetáculo “Zona Paraíso; o poema “Exclamação sobre a cidade”, do espetáculo “Os Dez Mandamentos da Capital”; e a personagem alegórica Ziga, a cigana da “A Caravana da Ilusão. O encontro das três figuras, movimenta o grupo para uma performace, mantendo a fidelidade de cada cena, e reinventado o rearranjo entre as figuras.

“História Do Circo Sem Lona”, do Grupo TIA.

O espetáculo mostra as artimanhas de três palhaços “sem eira, nem beira”, que não têm muitos dotes e precisam encontrar uma forma de ganhar a vida e conquistar o pão de cada dia. O espetáculo reflete, através da alegoria e da linguagem do palhaço, como o homem vai levando sua vida, equilibrando-se entre os contrários e compreendendo a necessidade de “ganhar o pão com o suor de seu rosto”. Baseado em reprises e gagues dos palhaços tradicionais de circo. Um palhaço apresentador (Stripulia) faz a ponte entre plateia e artistas. O segundo palhaço (Badanha) representa as grandes orquestras circenses e a palhaça (Fadiga) interpreta as atrações, fazendo uma alusão aos vários artistas que se apresentam nos circos. Assim o público é levado, despretensiosamente, por essas criaturas que acreditam com toda fé na magia do que estão fazendo.

Serviço “Teatro de Rua na Travessa” – Homenagem ao dia mundial do teatro:

 Espetáculo: “O Vendedor de Palavras”

Horário: 16h30

Local: Travessa dos Cataventos

Espetáculo: “História do Circo Sem Lona”

Horário: 17h25

Local: Travessa dos Cataventos

Espetáculo: “O Povo da Rua Revisitado”

Horário: 18h15

Local: Travessa dos Cataventos

18h30 – Cortejo até o Theatro São Pedro

 

 

Por: Otto Herok Netto