Cine Iberê exibe o premiado A Morte de Luis XIV

No domingo, 16 de dezembro, às 16h, a Fundação Iberê Camargo apresenta o filme A Morte de Luis XIV, do diretor e artista catalão Albert SerraA sessão única com entrada franca será comentada pelo professor doutor em História, Teoria e Crítica de Arte, Alexandre Santos. Comcuradoria de Marta Biavaschi, o Cine Iberê integra as atividades paralelas às exposições Subversão da Forma e Iberê Camargo: formas em movimento.

Realizado em 2016, A Morte de Luis XIV reconstrói os dias da lenta agonia do maior Rei da França, interpretado magistralmente por Jean-Pierre LéaudEm agosto de 1715, depois de uma caminhada, Luís XIV sente uma dor na perna. Nos dias seguintes, o Rei continua a cumprir seus deveres e obrigações, mas seu sono é intranquilo, ele tem febre, mal se alimenta e está cada dia mais fraco.Rodeado em seu quarto por seus fiéis seguidores e pelos médicos, o Rei Sol encara a morte, que marca o fim de um reinado de 72 anos.

Prêmio Jean Vigo (França) de melhor filme em 2016, o longa teve exibição especial em Cannes, foi apresentado no Munich Film Festival e recebeu também o prêmio de melhor filme no Jerusalem Film Festival. Para assistir ao trailer acesse: https://vimeo.com/195995477

Albert Serra é cineasta e artista catalão, nasceu em Banyoles, em 1975. Estudou filosofia e literatura, escreveu peças de teatro e produziu diversos trabalhos em vídeo. Tornou-se internacionalmente reconhecido com seu primeiro longa-metragem, Honor of Knights, exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, em 2006. Em 2013, Serra recebeu o Leopardo de Ouro em Locarno pelo filme História da minha morte, inspirado nas memórias de Casanova. Também realizou os filmes O Rei Sol (Grande Prêmio FIDMarseille 2018), The three little pigs (2013), The lord has worked wonders in me (2011), Birdsong (Quinzena dos Realizadores, 2008), Crespià, the film not the village (2003), a instalação Singularity (como artista representante da Catalunha na Bienal de Veneza, 2015) e a peça teatral Liberté (Berlim, 2018). Atualmente prepara filme sobre Rainer Werner Fassbinder.

Alexandre Santos é graduado em História pela UFRGS, tem Mestrado e Doutorado em Artes Visuais, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais – PPGAV/UFRGS, com ênfase em História, Teoria e Crítica de Arte. Realizou estágio doutoral na Université de Paris III – Cinéma et Audiovisuel  (Sorbonne Nouvelle, Paris, França) e pós-doutorado no Departamento de Arte Visive da Universidade de Bolonha, na Itália. É autor da tese A fotografia como escrita pessoal: Alair Gomes e a melancolia do corpo-outro, em processo de publicação via Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, na categoria Ensaios Críticos. É Docente Permanente no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, onde também é orientador de mestrado e doutorado, e líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Deslocamentos da fotografia na arte. Desenvolve projeto de pesquisa sobre a presença da fotografia na modernidade e contemporaneidade artísticas. Organizou os livros: A fotografia nos processos artísticos contemporâneos (Editora da UFRGS/SMC, 2002); Alair Gomes: um voyeur natural (SMC, 2008) e Imagens: arte e cultura (Editora da UFRGS, 2012); e o dossiê Transbordamentos da fotografia na arte, da Revista Porto Arte (2016). Participou de diversos capítulos de livros e tem artigos em periódicos e anais de eventos, além de textos em catálogos de exposições e revistas culturais. Atua também como crítico de arte e curador independente.

A Fundação Iberê Camargo tem o patrocínio de  ItaúGrupo GPSIBMOleoplanAgibankBTG PactualBanrisul e apoio SLC Agrícola, Sulgás e DLL Group, com realização e financiamento do Ministério da Cultura / Governo Federal. Hotel oficial: Ibis Styles Porto Alegre. Serviços de tradução: Traduzca. Patrocinador do projeto Iberê nas PraçasCorsan – Companhia Riograndense de Saneamento. Apoiador da exposição Subversão da FormaUnisinos. Apoiadores da exposiçãoNáufragos na Correnteza do Tempo: Grupo Malwee e Vinícola Laurentia.

Serviço – Cine Iberê

Domingo, 16 de dezembro

Às 16h – A Morte de Luis XIV, de Albert Serra (115 min, 2016, França/Portugal/Espanha) – sessão comentada com Alexandre Santos Entrada franca por ordem de chegada Classificação indicativa: 12 anos Local: Auditório

Endereço: Fundação Iberê Camargo – Avenida Padre Cacique, 2000

Visitação: das 14h às 19h (último acesso às 18h45min).

ENTRADA FRANCA

Exposições em cartaz

Subversão da Forma

Artistas: Daniel Steegmann Mangrané, Erika Verzutti, Iberê Camargo e Luiz Roque

Curadoria: Bernardo José de Souza

Local: 3º andar

Período de exibição: de 20 de outubro de 2018 a 06 de janeiro de 2019

Classificação indicativa: Livre

Subversão da Forma busca relacionar um conjunto de obras, mas sobretudo de artistas que exploram um repertório comum mesmo com vocabulários diferentes, que faz rever o mundo sob novas perspectivas, subvertendo nossas indagações metafísicas. Dessa forma, as obras presentes na exposição – esculturas, instalações, pinturas, serigrafias, aquarelas e vídeos – são dotadas de uma presença escultórica e uma carga altamente performática. “Esta mostra nasce justamente do desejo de repensar as formas reconhecíveis que nos rodeiam, de instar o público a encontrar estranhamento naquilo que lhe (nos) é familiar, bem como identificar semelhança naquilo que parece estranho”, explica o curador. Confira o texto curatorial completo no link https://goo.gl/dzc2me.

 

Iberê Camargo: formas em movimento

Artista: Iberê Camargo

Curadoria: equipes do Acervo e Programa Educativo

Local: 3º e 4º andares

Período de exibição: de 18 de agosto de 2018 a 10 de março de 2019 – EXPOSIÇÃO PRORROGADA

Classificação indicativa: Livre

De 18 de agosto a 10 de março de 2019, a exposição Iberê Camargo: formas em movimentoreúne obras do artista e apresenta um recorte panorâmico de sua produção por meio de eixos temáticos que acompanham sua trajetória, desde seus desenhos de criança até as obras mais expressionistas dos anos 1980 e 1990. Organizada pelo Acervo em conjunto com o Programa Educativo da Fundação, a mostra traz cerca de 80 obras – muitas delas expostas na Fundação pela primeira vez – que demonstram a versatilidade e de Iberê e a potência de sua obra. Apoiada em um amplo projeto educativo – que estabelece uma concepção expandida de curadoria, alicerçada em uma dinâmica colaborativa e interativa – a exposição permite que o público dialogue com o espaço expositivo, que será transformado em ateliê. Está prevista uma intensa programação de atividades paralelas, como oficinas, seminários e cursos com diferentes linguagens e diferentes idades e propostas, Serão duas ou mais atividades por dia aos finais de semana, que contemplam crianças, adolescentes, adultos e famílias. Para saber mais, acesse o presskit: https://goo.gl/ek6Q12

Náufragos na Correnteza do Tempo

Artista: Denise Gadelha

Local: 2º andar

Período de exibição: de 8 de dezembro de 2018 a 10 de março de 2019

Classificação indicativa: Livre

A exposição Náufragos na Correnteza do Tempo, da artista visual Denise Gadelha – selecionada pelo Edital para Exposições Temporárias 2018 –, apresenta sete projetos de base fotográfica, incluindo três instalações de grandes dimensões. A exposição parte de um acidente sofrido pela artista – que perdeu suas obras em um vazamento de água devastador em seu apartamento. Entendendo que a degradação faz parte do processo de crescimento, Denise transmuta o caráter trágico do acidente ao encarar as perdas com otimismo e construir novos trabalhos a partir do que restou. As obras abordam a transformação física de imagens que sofreram desgaste pela ação da água, variação de temperatura e proliferação de mofo. A passagem do tempo sobre a matéria, mesmo aquela destinada ao registro da memória – como no caso da fotografia – é o tema desta exposição. Confira o dossiê completo escrito pela artista: https://goo.gl/w2ym5q

Por: Adriana Martorano