GIG SOLIDÁRIA #12 acontece no próximo dia 14 com participações de Carlinhos Carneiro e Fredi Chernobyl em Canoas

De uma conversa despretensiosa em um churrasco entre amigos nasceu a GIG Solidária, projeto que reúne bandas e músicos do RS para ajudar a quem precisa e que neste mês está indo para sua décima terceira edição. Da ideia dos amigos Rafael Proença, Bruno Vaz e  Raphael Cardona nasceu o embrião do que viria a ser a GIG. A vontade deles na época era algo simples e rotineiro na vida de músicos: reunir as suas bandas e fazer uma noite de Rock. Eles queriam também arrecadar agasalhos para doar para alguma entidade e escolheram o palco do estúdio Black Bird como local para essa reunião.

A coisa toda deu tão certo que tomou corpo e o produtor cultural Rafael Proença (que assumiu a produção do projeto) tornou a GIG um evento mensal, que a cada edição auxilia uma causa, ong ou associação beneficente diferente. No início a GIG Solidária era itinerante e as edições aconteciam em Canoas e Porto Alegre, mas devido a questões de logística, o projeto focou apenas em palcos canoenses. Já foram auxiliadas entidades como Lar Padre Cacique, Lar Emanuel e em Canoas o Grupo Chimarrão da Amizade, além de várias outras causas e ONGs.

O projeto em sua edição agora de junho comemora um ano de atividade. Para Proença, esse é um fechamento de ciclo, para nesse novo ano serem vistas bandas e artistas ainda mais legais e para a GIG Solidária ter uma estrutura ainda maior. Houveram nove edições no Black Bird – que é considerado por Rafael Proença como o grande bar da cena Rock de Canoas – e quando o produtor assumiu a agenda do Al Capone Pub (que está reabrindo), o projeto migrou para lá.

Além das apresentações de grandes bandas do cenário independentes da região, irá rolar uma junção entre os músicos Carlinhos Carneiro (Bidê ou Balde), Fredi Chernobyl (Comunidade Nin Jitsu) e Chico Bretanha (Groove James), apresentando um formato pocket do Império da Lã, projeto paralelo do frontman da Bidê, num show exclusivo para a GIG Solidária. No repertório, rola de tudo e mais um pouco, fazendo todo mundo cantar junto do início ao fim. O time de bandas independentes dessa edição será composto pelas bandas canoenses Delirius Tremelins, The Writ e Ninja Alcoólatra, as portoalegrenses Estado Moral e Arara Azul, a banda gravataeinse Macega Rock Brabo, a FDX de Ivoti, Debray de Esteio e fechando o time teremos o artista solo Carlos Abimael de São Leopoldo.

Nesta edição estarão sendo recebidos agasalhos para montar um brechó para arrecadar fundos para auxiliar a família de Marcelo Joshua, residentes do bairro Mathias Velho. Marcelinho (como é chamado pela família e amigos) nasceu prematuro em 2011 com hipospadia, que é uma má formação do canal urinário. Esse pequeno guerreiro já passou por três cirurgias de reconstrução, desenvolveu sérias dificuldades de fala e a família agora investiga a possibilidade de Marcelinho ter também desenvolvido um certo grau de autismo. Carla Assis, mãe do garoto, relata também, que esperou mais de dois anos por exames que foram solicitados com urgência e que agora aguarda novas consultas, porém sabe da demora da saúde pública em Canoas. A família também passa por sérias dificuldades financeiras, pois Carla precisou parar de trabalhar para cuidar do filho e seu marido é trabalhador autônomo, sem renda fixa.

A GIG Solidária #12 acontecerá dia 14/06, véspera de feriado, à partir das 20h no Al Capone Pub, na rua Dr. Barcelos, 1115, Centro de Canoas.

Para ingressos antecipados e mais informações tem o Whatsapp: 51 98220.8093

INGRESSOS:

Lote antecipado (exclusivo e limitado com as bandas): R$15 + doação de agasalho

2º lote (no local): R$20 + agasalho

3º lote (no local): R$30 sem doação

 

SERVIÇO:

O QUE: GIG SOLIDÁRIA #12 – Show com Carlinhos (Bidê ou Balde) + Fredi Chernobyl (Comunidade Nin Jitsu) + Chico Bretanha (Groove James) + bandas

QUANDO: 14/06, véspera de feriado, à partir das 20h

ONDE: Al Capone (Dr. Barcelos, 1115 / próximo a estação Canoas/La Salle)

 

APOIO:

RG Áudio

Diário de Canoas

Jornal No Palco

 

Por: Rafael Proença