Roger Waters e David Gilmour planejam reunião do Pink Floyd, novo CD e turnê mundial

 


 

Atualização: 04/08/2016 – Esta notícia foi uma brincadeira criada pelo site mediamass.net e é falsa.

 


 

Os fãs do #Pink Floyd têm motivos de sobra para estarem esperançosos. É que os rumores de uma reunião entre Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason, que culminaria com uma turnê mundial teria início no final do ano que vem. Uma fonte do site britânico “Media Mass” garantiu que os três vêm se encontrando em segredo, em um estúdio, e já teriam oito composições gravadas. “As coisas estão em um estágio inicial, mas algo está acontecendo. Há seguranças para impedir qualquer aproximação”, disse o informante. “Acho que essa reunião seria o melhor tributo imaginável para Syd Barrett”, acrescentou. Em agosto de 2017, o primeiro disco do Pink Floyd, “The Piper at the Gates of Dawn”, completa 50 anos – a obra foi inteiramente composta por Barrett, que teve Waters, Gilmour e Richard Wright como coautores em apenas duas faixas.

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Os boatos sobre o lançamento de um novo CD e de uma turnê mundial chegaram a ser desmentidos, no início da semana passada, mas as duas estrelas do grupo não têm nada agendado para o ano que vem. Gilmour finaliza a “Rattle That Lock Tour”, iniciada em julho de 2015, com cinco noites Royal Albert Hall, em Londres, no final de setembro. Waters fará duas apresentações no Foro Sol, na Cidade do México, também em setembro, e outras duas no festival Desert Trip, dias 7 e 14 de outubro. Já Mason, que é um apaixonado por antigomobilismo, fez sua última aparição em um grande evento no final de junho, durante o Goodwood Festival Of Speed. Resumindo, os três estão livres, leves e soltos.

Briga e ponte

Entre os descrentes, muitos justificam que Richard Wright – morto em 2008 – era o conciliador do grupo e, sem ele, Waters e Gilmour dificilmente dividiriam o palco novamente. A última vez que isso aconteceu foi no dia 2 de julho de 2005, no Hyde Park, em Londres, durante o “Live 8” e depois de um hiato de 24 anos. Um disco com novas composições seria a ponte para a reunião, já que a briga entre os dois cabeças do Pink Floyd teve, entre outras razões, os direitos sobre o repertório. “Roger sempre se recusou a tocar as novas músicas da banda, gravadas após sua saída. Hoje, eu entendo isso”, afirmou Gilmour. “Já disse a David que não interpretarei esse repertório, mas faremos algo que Rick (Wright) teria gostado de fazer”, pontou Waters.

O último disco do Pink Floyd, o fraquíssimo “The Endless River”, lançado em novembro de 2014, requentou sobras de estúdio das sessões originais de “Division Bell”. A maioria esmagadora do material foi gravado em 1993, ainda com Wright, e o conteúdo já era conhecido de aficionados pela banda, que tiveram acesso aos registros através de edições piratas. É, basicamente, #Música ambiente – um luxo para sonorizar elevadores. Já Waters lançou o ambicioso “Ça Ira”, uma ópera sobre a Revolução Francesa, em 2005 – também lançou dois CDs ao vivo, incluindo “Roger Waters: The Wall”, gravado durante a maior turnê da história da música. Mais recentemente, Gilmour lançou “Rattle That Lock”, há dois anos, sem trazer nada de novo.

Um disco com inéditas não só retomaria o processo criativo da dupla como, também, apagaria a impressão de caça-níquel de “The Endless River”. Sem dúvidas, seria uma homenagem não só a Barrett, mas as todos os fãs do grupo.

 

Por: Blastingnews