Os 10 melhores discos nacionais de 2016

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O ano de 2016 termina com um saldo positivo para a música nacional. Entre os milhares de músicas e álbuns lançados no ano que termina, artistas dos mais variados gêneros conseguiram um enorme destaque no cenário musical do País.

Desde de a volta do veterano Nando Reis à apresentação de novos nomes como Mahmundi, a música nacional foi bem representada em todas as frentes. De um lado a mistura baiana do BaianaSystem animou as pistas de norte a sul do Brasil, enquanto a perfeição de disco de Céu deu uma esperança ao gênero sendo indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro e Melhor Engenharia de Gravação. Além de termos a renovação musical do cantor Luan Santana, que prestou uma bela homenagem as mulheres com o disco 1977.

Para celebrar o ótimo ano, o No Palco escolheu os 10 melhores discos nacionais de 2016. Veja na lista abaixo, em ordem de relevância, quem mereceu destaque neste ano:

 

Céu – Tropix: Como montar uma lista de melhores discos do ano e não mencionar o Tropix? O quarto disco da cantora Céu, é uma verdadeira obra de arte, ele mostra que a cantora se renova a cada ano. É simples e grande ao mesmo tempo, além de trazer o single “Perfume do Invisível”, candidato a hit do ano.

 

BaianaSystem – Duas Cidades: O segundo disco dos baianos da BaianaSystem consagra a banda como a grande revelação brasileira do ano. Bebendo da fonte da música baiana, acrescentam a MPB, o Axé. Se parece com Olodum, ao mesmo tempo com um toque indie, é uma linda mistura de gêneros reunidos em um álbum só. Este disco conta com a faixa “Playsom”, que faz parte da trilha sonora do game Fifa 16. A banda mostrou uma boa evolução no novo trabalho.

 

Metá Metá – M M 3: O Metá Metá fez o terceiro e melhor disco de sua carreira, a banda segue a diversidade de gêneros musicais brasileiros, utilizando arranjos econômicos que ressaltam elementos melódicos e signos da música de influência africana no mundo.

 

Mahmundi – Mahmundi: Após dois EPs Mahmundi lançou seu álbum de estreia, produzido por ela mesma. O seu novo projeto impressiona pela construção das músicas e a sincronia das letras, que chegam a ser non sense, com a melodia que mostra influências que vão do estilo próprio, flerta com a música eletrônica, indie, lo-fi e a poesia reflexiva brasileira, além de influências da música oitentista.

 

Fresno – A Sinfonia de Tudo Que Há: Após 4 anos sem lançar um disco novo a Fresno retornou estourando a música brasileira. A Sinfonia de Tudo Que Há é um disco completo, ele mostra a evolução musical que a banda começou em 2014; com o disco Infinito. Com 52 minutos de duração o álbum conta com uma participação incrível de Caetano Veloso em “Hoje Sou Trovão”.

 

O Terno – Melhor Do Que Parece: O terceiro disco do O Terno faz uma excelente mistura de tropicalismo, rock, soul e música brasileira, além de trazer a música “Culpa” que define o estilo do disco.

 

Nando Reis – Jardim Pomar: Nando lançou seu nono discos de estúdio nele encontraram uma alternância entre o rock e MPB, como já estamos acostumados a escutar em um álbum de Nando Reis. O disco não tem um grande single, mas é bem produzido, Nando reuniu seus ex-companheiros de Titãs e seu filho Theo para escrever a música “Azul de Presunto”.

 

Silva – Silva Canta Marisa: O quarto álbum de estúdio do cantor é uma homenagem a cantora brasileira Marisa Monte. Reúne todos os sucessos da carreira solo da cantora, e também dos Tribalistas. O disco conta com uma série de canções inéditas compostas por Silva e Monte. Uma delas, Noturna (Nada de Novo na Noite), contém a participação da cantora na autoria da letra e nos vocais.

 

Luan Santana – 1977: O quinto álbum de Luan Santana mostra uma evolução gigantesca na carreira do cantor. Luan vem se reinventando em cada um de seus registros audiovisuais com a criação de um conceito bem diferente para cada gravação. Este projeto intitulado não por acaso 1977 celebra as mulheres, título dado por ser o ano da criação do Dia Internacional da Mulher pela ONU. O disco conta com a participação de Ana Carolina, Anitta, Ivete Sangalo, Marília Mendonça, Sandy e da atriz Camila Queiroz.

 

Rael – Coisas do Meu Imaginário: O quarto disco de Rael “Coisas do Meu Imaginário” conta participações especiais de Daniel Yorubá, Black Alien e Chico César. O emblemático clipe de “Minha Lei”, liberado junto com o álbum, teve participação de Mano Brown, Criolo, Emicida, Projota, Rashid, DJ Marco, DJ Nyack, DJ Dan Dan, DJ Will, DJ Soares, DJ Kiko, Daniel Ganjaman, Rappin’Hood, Fióti, e outros grandes nomes do rap brasileiro.

 

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