ATO Cia.Cênica estreia “Expresso Paraíso” no final de maio

Foto: Adriana Marchiori

No novo espetáculo da ATO Cia.Cênica, Expresso Paraíso, um trem europeu desgovernado em um mundo congelado, em contraste com um incêndio em uma fábrica serve de metáfora para falar sobre a falência do projeto moderno humano e questionar a idealização de um estilo de vida europeu impossível de ser sustentado. O espetáculo, produzido a partir do Projeto Transit, do Goethe Institut POA, estreia no dia 21 de maio, às 20h, dentro da programação do 14º Festival SESC Palco Giratório.

O texto do autor austríaco Thomas Köck, Paradies Spielen, propõe o choque entre dois universos: o de trabalhadores chineses que buscam melhores condições de vida na Itália, e um trem desgovernado, com passageiros europeus, que não para em nenhuma estação e corre em direção ao choque contra um muro. O cruzamento desses dois mundos coloca em cheque uma relação de interdependência entre aqueles que usufruem de um suposto paraíso, e aqueles marginalizados, que são explorados para que esse paraíso exista para alguns.

Serviço

O que: espetáculo “Expresso Paraíso”

Quando: 21 e 22 de maio, às 20h

Temporada: de 24/5 a 9/6, sextas, sábados e domingos, sempre às 20h

Onde: Goethe Institut (Rua 24 de Outubro, 112)

Quanto: R$ 40 e R$ 20 (estudantes, idosos, estudantes do Goethe Institut e classe artística). A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo

Antecipados: R$ 30 e R$ 15 (estudantes, idosos, estudantes do Goethe Institut e classe artística), por meio do site https://www.sympla.com.br/expresso-paraiso__508902

Recomendação etária: livre

Duração: 90 minutos

Sinopse

Com dramaturgia do austríaco Thomas Köck, Expresso Paraíso (paradies spielen) abordará a exaustão da modernidade ocidental representada por cinco viajantes europeus em um misterioso trem desgovernado. Ao mesmo tempo, um casal de imigrantes chineses, cheios de esperança, viajam para a Europa em busca do paraíso. Um filho ao lado do leito de seu pai moribundo, que sofreu queimaduras graves. O coração ainda bate, mas vale a pena lutar? Qual é o preço que se paga pelo paraíso?