Grupo Cerco estreia sexta-feira, dia 13, novo espetáculo: Arena Selvagem

Foto: Adriana Marchiori

Grupo Cerco de teatro celebra seus 10 anos de existência e o 50º aniversário do Teatro de Arena com o espetáculoArena Selvagem, criação coletiva com direção de Inês Marocco. A temporada inicia no dia 13 de julho, se estendendo até 5 de agosto, nas sextas e sábados, às 20h e domingos, às 18h. A entrada é franca. Nos dias 3 e 4, o espetáculo terá sessões acessíveis com tradução para LIBRAS e audiodescrição. Também integra a programação oficina de teatro e bate-papo sobre o processo de criação.

O que é ser selvagem?

Neste espetáculo, o Grupo Cerco te convida a entrar em uma arena onde seres humanos encontram-se com sua animalidade. A cidade e a selva. A opressão e a liberdade. O instinto e a sobrevivência. Em meio à artificialidade que criamos para nos diferenciar entre nós e dos outros animais, nossos corpos revelam que essas mudanças são superficiais diante da força da nossa natureza.

Arena Selvagem foi construído através de pesquisa do grupo Cerco no Centro de Documentação e Pesquisa em Artes Cênicas do Teatro de Arena, que conta com textos dramáticos, muitos oriundos do antigo Departamento de Censura da Polícia Federal, livros de artes cênicas e videoteca. Além dos textos teatrais, o espetáculo reúne conteúdos científicos, fragmentos de contos e cenas criadas pelo elenco. Oito atrizes e atores revezam-se em cena entre diversas personagens, executando, inclusive, trilha sonora autoral.

Foto: Adriana Marchiori

SERVIÇO:

Espetáculo Arena Selvagem | Grupo Cerco

De 13 de julho a 05 de agosto; sextas e sábados às 20h e domingos às 18h

Teatro de Arena (Av. Borges de Medeiros, 835)

Classificação etária: 18 anos

Entrada Franca: distribuição de senhas uma hora antes das apresentações.

 PROGRAMAÇÃO EXTRA

Sessão com LIBRAS e Audiodescrição

03 e 04 de agosto, 20h

OFICINA TEATRAL “A dinâmica dos animais na linguagem cênica”

Com Inês Marocco e Manoela Wunderlich

26 de julho, das 14h às 18h

Gratuito

Vagas: 20

Inscrições através do email: dlnunes.lopes@gmail.com

Conferência sobre o processo de criação do espetáculo

22 de julho, logo após a sessão.

 

FICHA TÉCNICA:

Criação coletiva do Grupo Cerco

Livremente inspirado em textos de Carlos Carvalho, Franz Kafka, Carlos Drummond de Andrade e do grupo.

Direção: Inês Marocco

Assistência de Direção: Kalisy Cabeda e Manoela Wunderlich

Dramaturgia: Celso Zanini, Elisa Heidrich e Marina Kerber

Elenco: Anildo Böes, Celso Zanini, Elisa Heidrich, Kalisy Cabeda, Manoela Wunderlich, Martina Fröhlich, Marina Kerber, Philipe Philippsen

Trilha sonora original: Celso Zanini, Martina Fröhlich, Philipe Philippsen

Iluminação: Carolina Zimmer

Figurino: Daniel Lion

Confecção de máscaras: Diego Steffani

Cenografia: Rodrigo Shalako

Programação Visual: Marina Kerber

Tradução e Interpretação para LIBRAS: Ângela Russo

Audiodescrição: OVNI Acessibilidade Universal

Produção e Gestão: Daniela Lopes / Cardápio Cultural e Kreativ Produções Culturais

Produção executiva: Daniela Lopes

Realização: Grupo Cerco – 10 Anos

Apoio: Fecomércio SESC RS

Financiamento: FAC Pró-cultura e Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Este projeto tem está sendo realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (Pró-Cultura RS FAC), Lei nº 13.490/10.

Sobre o Grupo Cerco

Atualmente empenha-se, também, na construção de sua nova sede, o Espaço Cerco Cultural, com inauguração prevista para o segundo semestre. Fundado em 2008, o Grupo Cerco é um dos principais grupos da cena teatral gaúcha. Em sua trajetória, conquistou importantes prêmios, além de inúmeras indicações e participações em diversos projetos e festivais. Atualmente formado por 15 profissionais, o Grupo tem à sua frente a Profa. Dra. Inês Marocco, premiada diretora e pesquisadora. O processo colaborativo e a pesquisa de linguagem são as principais marcas do grupo. Desde sua estreia, já realizou diversas temporadas e turnês nacionais e internacionais com seus espetáculos “O Sobrado” (2008), “Incidente em Antares” (2012) e “Puli-Pulá” (2015).

 

Por: Liane Strapazzon