Lollapalooza 2018: The Killers encerra o festival com show apoteótico

Foto: Marcelo Brandt/G1

Após longos 5 anos de espera, o The Killers estava de volta ao Brasil. Eles tiveram a tarefa de encerrar a edição de 2018 do Lollapalooza, e cumpriram com maestria. A multidão que migrou dos shows de Lana Del Rey e Wiz Khalifa, com certeza não se arrependeu.

A banda subiu ao palco com o relógio marcando 21h06. Os fãs, que aguardavam em frente ao palco desde às 11h, foram à locurua já no primeiro acorde de “The Man“, single do novo disco ‘Wonderful Wonderful’. Logo no início Brandon Flowers fez um trocadilho com o nome do disco e da turnê — “Bem vindos ao nosso maravilhoso maravilhoso show” – disse.

Os primeiros minutos da apresentação foram marcados por muita empolgação, ninguém ficava parado. Teve os sucessos “Somebody Told Me” e Spaceman“. Antes de iniciar “The Way It Was“, Brandon perguntou, em português, se os paulistas haviam sentido faltam da banda. É óbvio que sim, né querido!

O grupo abusou no leque de sucessos e emendou canções como “Shot at the Night“, “Run for Cover“, “Jenny Was a Friend of Mine” e “Smile Like You Mean It“, todas colocando a galera para pular e cantar. Logo após a sequência, foi a vez de Flowers ir para o baixo e tocar “For Reasons Unknown“, mas antes ele perguntou quem gostaria de tocar bateria no lugar de Ronnie Vannucci, foram muitos pedidos mas a escolhida foi a apresentadora do Multishow e ex-baterista do Scracho, Dedé Teicher.

Dois lados B da banda foram tocados, “This River is Mind” e “A Dustland Fairytale“, a primeira do disco ‘Sams Town’ e a segunda do ‘Day & Age’. Fazendo a alegria dos fãs de longa data. Alguns ficaram esperando “Bones“, que havia sido apresentada na Argentina, mas não rolou.

Foto: Marcelo Brandt/G1

Em “Runaways“, um fã invadiu o palco e deu o maior susto no Brandon. A situação ficou bem engraçada e constrangedora ao mesmo tempo. Quem também invadiu o palco foi Liam Gallagher, que havia se apresentado horas antes no mesmo ‘stage’. Ele deu outro susto no vocalista dos Killers quando chegou por trás. Todos esperavam um feat ao vivo, mas a participação do ex-Oasis foi bem curta.

A despedida para o bis foi com “All These Things That I’ve Done“, aquela que talvez seja a melhor obra do quarteto (ou dupla?). A música serve como síntese do que o Killers tem de mais notável: “crescendo”, versos marcantes, refrão de tom épico, seções comedidas e de novo um coro de exaltação.

Na volta, claramente por conta do tempo estourado, a banda não toca “The Calling“, que estava no setlist, e Brandon não troca de roupa. Mas em recompensação, eles mandam dois grandes sucessos do grupo: “When You Were Young” e “Mr. Brightside“.

O resumo do show é simples: apresentação bem feita, empolgante do início ao fim e uma das melhores do Lollapalooza Brasil 2018. Não sentimos falta do guitarrista Dave Keuning e nem do baixista Mark Stroermer, que decidiram abandonar as turnês com o grupo.

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