Céu se apresenta no Opinião neste sábado

Ainda em turnê com o premiado “Tropix”, que venceu dois prêmios Grammy Latino no ano passado e foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil o melhor disco nacional de 2016, Céu irá voltar ao Opinião, no dia 1º de julho, para mais um show embalado pela sua mistura de MPB com as batidas eletrônicas do trip hop dos anos 90.

Aclamada internacionalmente desde o álbum “Vagarosa”, que atingiu as paradas norte-americanas em 2009 e vendeu mais de 100 mil cópias em países da Europa e até mesmo no Japão, a cantora aproveitará o seu retorno a Porto Alegre para dar destaque aos grandes momentos do seu último disco em cima do palco, como o hit “Perfume do Invisível” (https://youtu.be/RaN58mqMwMc); cujo videoclipe já ultrapassou a marca de um milhão de visualizações; “Chico Buarque Song”, que ganhou o Prêmio Multishow de Música Brasileira 2016 na categoria versão do ano; e “Varanda Suspensa” (https://youtu.be/i0Whkf-X91U), o mais novo single do álbum.

Além desses, vários dos seus outros sucessos, que chegaram a integrar a trilha sonora de novelas da Globo e de alguns filmes, como “Falta de Ar”, “Lenda” e “Malemolência”, também marcarão presença no repertório.

CÉU            

Céu brinca com beats. Debruçada sobre a luz do monitor, ela move o cursor de lá para cá, clicando e arrastando frases musicais traduzidas em gráficos horizontais. E por mais fluidos e quentes que sejam os sons que ela manipula, eles se traduzem em uma linguagem dura, reta, quadrada e fria. Graves encorpados, vocais sussurrados, ritmos malemolentes – todo calor humano desaparece quando visualizado por gráficos de programas de edição de áudio.

Foi a partir desse insight que ela começou a mais ousada reinvenção de sua carreira. “Tropix” é um disco sintético, noturno, reluzente. “Perfume do Invisível”, a faixa de abertura, começa com a cadência mole e vocais de apoio que remetem diretamente à faixa-título de seu segundo disco, “Vagarosa”. Mas logo em seguida entra a guitarra disco music e o beat de pista de dança. De repente ela se desvencilha das diferentes camadas orgânicas que compunham seu universo musical para entrar num mundo de timbres frios, linhas de baixos pontiagudas, viço robótico, ciclos repetitivos, eletrônica vintage.

“Tropix” é um mergulho neste universo de texturas artificiais que atravessa diferentes experimentos sônicos da segunda metade do século passado: o trip hop dos anos 90, a discoteca do final dos anos 70, o R&B dos anos 80, o casamento do hip hop com a música eletrônica. No entanto, não é uma viagem no tempo. O novo disco de Céu é um olhar do século 21 e traça uma genealogia pessoal de um mundo musical específico, um processo semelhante à viagem jamaicana feita em seu disco-irmão “Vagarosa”.

Já esse álbum de 2016 é uma incógnita. Mais um desafio autoproposto como todos seus discos, “Tropix” é um salto num escuro que Céu sequer havia flertado anteriormente. E em vez de se cercar de diferentes músicos e produtores para auxiliar nessa jornada, ela preferiu liderar trabalhar com a banda enxuta como a que vinha excursionando após o lançamento de seu DVD ao vivo, em 2014, com apenas três músicos. A cozinha deste grupo era a mesma que a acompanhou nesse período, com Pupilo, o maestro do ritmo da Nação Zumbi, e o seu fiel escudeiro, o baixista Lucas Martins. Mas em vez da guitarra, Céu queria um power trio com teclado – e chamou o francês Hervé Salters, com quem já haviam tocado em outras oportunidades, para assumir esse papel.

Por mais que Céu tenha Lucas, Pupilo e Hervé, é ela quem pilota essa nave. A cantora e compositora se estabeleceu como uma das principais vozes da atual música brasileira ao quebrar uma série de paradigmas relacionados ao papel da mulher nesse cenário. Ela não é a musa inspiradora, nem intérprete à mercê de produtores. Ela mesma compõe suas músicas, ela mesma escolhe seus rumos musicais e as fronteiras por onde pode desbravar e sua formação musical vai do jazz ao hip hop, passando pelo samba, reggae, música caribenha, africana e nordestina.

CÉU

 Onde:

Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)

Quando:

1º de julho, sábado, às 20h

Abertura da casa:

18h30

Classificação:

14 anos

 

Ingressos:

Lote 1:

Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 45

Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 40

Inteira: R$ 80

Lote 2:

Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 50

Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 45

Inteira: R$ 90

Lote 3:

Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 55

Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 50

Inteira: R$ 100

Lote 4:

Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 60

Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55

Inteira: R$ 110

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

 

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):

Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):

Youcom: Shopping Praia de Belas, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total e Bourbon Novo Hamburgo

Multisom: Andradas 1001 (Centro de Porto Alegre) e Bourbon São Leopoldo

Online: www.blueticket.com.br/grupo/opiniao

Clube do Assinante ZH:

50% de desconto para titular e acompanhante

Informações:

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(51) 3211-2838

 

 

Por: Paulo Finatto Jr.