“Feminário” marca lançamento do Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão

No Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, 28 de maio, acontece em Porto Alegre o lançamento do *Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão*. O projeto, coordenado pela ONG Coletivo Feminino Plural, faz parte da Rede Nacional dos Pontos de Cultura e visa a integrar artistas e produtoras com forte presença cultural e inseridas em diferentes áreas de atuação; além disso, quer promover ações de formação e difusão da arte e da cultura a partir de uma perspectiva feminista.

logo ponto de cultura feminista

O trabalho terá como foco inicial ações na comunidade da Restinga, com oficinas que abordam o corpo feminino como território de sentidos historicamente construídos, e atividades no centro da Capital em torno do Acervo Especializado e ações de ativismo digital. No lançamento, será aberto um “Feminário”, que marca o início das atividades de formação do Ponto.

No dia 28, a programação tem início às 18h30, na sala A2B2 da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736), com a performance “Aterro” da artista Andressa Cantergiani. A abertura contará com representantes do Ministério da Cultura e da Secretaria Estadual da Cultura RS, Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, ONG Cirandar, Ilê Mulher, Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos e das artistas Carolina Pommer, Andressa Cantergiani e Mirela Kruel.

Além do lançamento do Ponto, também serão realizadas outras atividades ao final do mês de maio e durante o mês de junho, que integram o “Feminário Por uma cultura feminista: transformar o mundo transformando a si mesm@s”. No dia 10 de junho, às 19 horas, ocorre a mesa com tema “Corpo, autonomia e expressão numa perspectiva feminista”, tendo como convidadas Maria Luisa de Oliveira (Plataforma Brasil de Direitos Humanos), Rosmari Castilhos (Campanha por uma Convenção dos Direitos sexuais e Direitos Reprodutivos), Maria Fernanda Salaberry (Coletivo de Mulheres da UFRGS), André Muskopf (Escola Superior de Teologia) e Carol Santos (grupo Inclusivass de Mulheres com Deficiência), aberta ao público.