Banda Trem Imperial fará financiamento coletivo para o lançamento do cd Louca Viagem

A banda Trem Imperial está na reta final do seu primeiro disco, “Louca Viagem”. O grupo formado por Andrei Corrêa (vocal e guitarra), Lucas Kinoshita (bateria e vocal) e Filipe Narcizo (baixo e vocal) iniciou as gravações em janeiro deste ano e, depois de passar pelos estúdios Soma, Monostereo e Tamborearte, eles contam agora com o apoio do financiamento coletivo do Traga Seu Show para dar o tratamento final ao álbum: mixagem, masterização e prensagem de mil cópias. O trio pede R$ 14 mil para finalizar e lançar o CD e, até o momento, já conseguiu obter 35% do valor.

Trem Imperial_ Credito_Rafaella Steiger (3)

As contribuições podem ser feitas no site (www.tragaseushow.com.br/projeto/tremimperial) via cartão de crédito, boleto, paypal e pagseguro.

Lançado no dia 23 de outubro e com prazo limite para 23 de dezembro, o site funciona com a contribuição espontânea do público, que recebe recompensas por doações a partir de R$15 até R$ 2 mil reais. Se o valor não for atingido, o dinheiro é devolvido.

Confira o vídeo do grupo falando sobre o financiamento coletivo:

https://www.youtube.com/watch?v=5IGA6Djc-bA#t=15

 

Louca Viagem

O primeiro disco da banda Trem Imperial vem cheio de surpresas, a começar pelo nome, que promete levar o ouvinte a lugares e sensações auditivas, no mínimo, curiosas. Sempre andando no trilho que une o rock ao reggae, o disco terá quinze faixas, sendo que dez músicas são composições próprias (incluindo uma instrumental) e uma é regravação de Os Mutantes. As outras quatro são vinhetas que interligam as canções, compostas por Dany López, o uruguayo que também gravou teclados no disco. Outros nomes importantes para a cena musical de Porto Alegre também contribuíram com suas “viagens musicais”: Bruno Coelho (percussão), Nicola Spolidoro (solos de guitarra) e Lucas Ricordi (teclado). Quem assina a arte gráfica do disco é Léo Garbin.

As gravações iniciaram em janeiro desse ano no estúdio Soma, com o trio gravando as bases ao vivo, como costumam tocar nos shows. Depois foram captados overdubs de guitarras, teclados, percussões, vocais e backing vocais no estúdio Monostereo. Por último, o disco foi levado ao Tamborearte Estúdio Móvel (comandado pelo baterista da banda, Lucas Kinoshita) para receber as edições e tomadas extras. Com produção da própria banda, o disco aguarda agora o financiamento coletivo do para a mixagem e masterização e prensagem de mil cópias.

Trem Imperial

A banda Trem Imperial é formada por três amigos – Andrei Corrêa (vocais e guitarra), Lucas Kinoshita (bateria e vocais) e Filipe Narcizo (baixo e vocais) – que se juntaram em 2007 na universidade de música IPA Metodista, em Porto Alegre. Em comum, eles têm o gosto pelo reggae jamaicano e o rock inglês, e decidiram fazer uma fusão destes dois estilos, criando arranjos instrumentais e vocais trabalhados, misturando as influências. Nomes como Os Mutantes, Bob Marley, Pink Floyd, Steel Pulse, The Police, Gilberto Gil e Os Beatles influenciaram a busca por um som próprio e característico da banda. Nas partituras, não falta uma boa dose de psicodelia, que costura esta junção de estilos, aliada ao excelente instrumental e vocal dos seus integrantes.

Em 2012, foi lançado o EP “Ser Feliz” no teatro Renascença, com três temas gravados em Porto Alegre e mixados e masterizados em Londres (Inglaterra). Esse show resultou na gravação do DVD “Chá das Cinco”, com as músicas do EP e outras inéditas.

Em 2013, a banda fez uma turnê que iniciou no interior do Rio Grande so Sul e seguiu para Uruguai e Argentina. Neste mesmo ano, tocou no Morrostock, um dos maiores festivais de rock do RS, fazendo o show de encerramento do evento. Participaram diversos programas de TV no Brasil, Uruguay e Argentina, divulgando o EP e o DVD.

Em 2014, a Trem Imperial começou a gravação do seu primeiro disco. Em setembro, foi a primeira banda brasileira a tocar no festival Taragui Rock, em Corrientes, considerado o maior e mais importante festival de Rock da Argentina. No mesmo mês, participou de Festivais no interior do Rio Grande do Sul.

 

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Por: Raphaela Donaduce Flores – Dona Flor