A dança pela existência (parte 2)

parte 2

“A atuação da dança no em torno da escola canoense, por exemplo, ampliou seu espaço de promoção a partir de adaptações no formato pedagógico e relacionamento da  escola com a comunidade. Segundo o  Relatório Delors (1998), difundido pela UNESCO em seus  quatro pilares da educação –  aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a conhecer – a educação formal orienta-se basicamente, para o conhecer e, em menor escala para o fazer. As outras aprendizagens ficam  a depender de circunstâncias  aleatórias fora do âmbito do ensino estruturado.

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Nesse sentido, assinalo o protagonismo canoense, pois desde 2009 com a chegada de politicas publicas afirmativas como o Território de PAZ e programas como Mais Educação  além do  fomento da mídia possibilitou-se a  participação cidadã de centenas e centenas de crianças e jovens e dançarinos que embalados por músicas clássicas e populares, danças e expressões deste  campo tão dinâmico que é a cultura, profetizaram nos espaços da Cidade uma série de companhias de dança. Logo diferentes grupos, bailarinos, pessoas de cotidianos comuns descobriram outros caminhos, e chegando as universidades, entre tantos espaços e assim formaram  novas famílias, novos núcleos,  alterando o paradigma derrotista, possibilitando novas vivências, outras experiências, transformando, salvando vidas por meio da dança.

As historias e impactos  que vamos relembrar nesse documento,  estão  contextualizado em relação ao ensino não formal,  formato de educação na qual destaco   as seguintes características: o caráter voluntário, a promoção da socialização, os conceitos de solidariedade, o desenvolvimento, o foco do resultado e a mudança social, não encontramos tanta formalização   e pouco hierárquica, favorece a participação por meio da mobilização, proporciona a investigação e projetos de desenvolvimento, assim como  consiste, por sua natureza, participações descentralizadas, mais emancipatórias e democráticas.  “

Tony Capellão