Uma Cacetada, não é um, não são dois, nem são três, são uma cacetada de bares e Casas Noturnas Fechadas em Porto Alegre este ano. E os motivos? Desde Alvarás, PPCI, falta de isolamento acústico, e agora: barulho no entorno, na rua.
Bom, com esta justificativa, pode-se fechar praticamente TUDO em Porto Alegre, passou dos 50 decibéis em zonas mistas, (bares e residencias) de buzina, falas, risadas e o escambau, pode fechar. Portanto, leais e valerosos cidadões de Porto Alegre (como está escrito na bandeira da cidade) qualquer coisa que passe dos 50 db e incomodar a Prefeitura, taca o cadeado e joga no meio da burocracia pra reabrir, uma pena, mas, como DURA LEX, SED LEX (A Lei é Dura, mas é a Lei ). Vamos a lista de coisas que temos que fechar em POA, o que estiver em negrito é acima dos 50 db , ok?
Vamos aos dados de quanto, em decibéis, alcançam coisas do nosso dia a dia:
Telefone: 40db
Latido de Cachorro Grande ( não a Banda ) : 105db
Caminhão: 100db
Torneira Gotejando 20db
Secador de Cabelo: 90db
Igreja Evangélica ( não muito lotada ): 92db
Automóvel passando a 20 Metros : 70db
Passos 35db
Prédio em Construção: 75db
Fonte: Revista Saúde! é vital – março de 2008
Complicado… Porto Alegre é conhecida como a cidade dos encontros de empresas e eventos, não conheço uma pessoa que saia de sua cidade, pegue um avião e vá olhar a estátua do Laçador ou o A praia de Ipanema e do Lami, mas sim os eventos que acontecem em nossa cidade ( E PODERIAM SER MAIS ) atraem nossso turistas que deixam divisas aqui, e geralmente, estes eventos que acontecem em hotéis e centro de eventos, tem um estica depois para casas noturnas, que estão sendo fechadas. Quem perde com isso tudo é a cidade, é o imposto que deixa de ser arrecadado, é a cultura que deixa de acontecer, é o artista que deixa de tocar, é o trabalhador que está no evento, na casa noturna, no entorno, o motorista, o garçom, o Dj, os cozinheiros, e todos que fazem parte da cadeia produtiva da cultura, que deixam de ganhar. E no fim das contas Sr Prefeito, é a imagem da prefeitura na figura do Sr, que perde com isso.
Somos público, somos artistas, somos trabalhadores, e… somos eleitores.