Entre hologramas
E palmeiras
O sol se cobre
De bandeiras
De bananas
De estandartes
E cinco gramas de Carmem Miranda
Messias Maçã manda e desmanda
Os dias de amanhã serão de Iansã
Nana nenê nãnã o carregador de cascos
De Jaguadartes
Interestelar pátria altaneira
Em prejuízo de juízo
Pajés papagaios de apartamento
Comendo cão
Correndo em procissão
O gato é o universo em seu deslocamento
Salve nosso profeta Pedro Malazartes
Pai do choro/mãe das artes
Nos conformamos no hotel de gel
Onde somos louváveis e nos enforcamos
Em prantos de colher prata
Tanta chama pra tão pouca mata
O Messias Maçã decidiu que fosse o que fosse
Os dias de amanhã serão da miçanga e da foice
E dos desajustados usaremos só as capas
Enquanto suas dores forem moda em tal ordem
De concluir etapas.