Eu povo no vapor no pavor
No cozimento das horas na fervura dos dias
No riso gélido
Te vejo morte
Naquilo que te é forte
No veio das vias
Te vejo morte
Mínima de tudo
Abnegado consorte
Guardado em criado-mudo
Se aloja em teu casulo
Bicho da seda taludo
Amuado, fulo
Acrobata de loja
Te vejo morte
Naquilo que te é nulo
No feio da perfeição
Te vejo morte
Só naquilo que não te mata
Chuvinha de chão
Numa pocinha ondulo.