Se lhe contenta
Trair os humildes
E brandir a língua
Como espada
Em verborragia que não se sustenta
Se lhe apraz
Usar para as massas
A religião
Que tão mal interpretas
Comungando ao pôr
Navalha no pão
Espero que adoeças
De fadiga
Amiúde
Sem dor
Pois a dor pode lhe ser prazer
Espero que engasgues
Eternamente sem morrer
Sem que haja
Pra lhe socorrer
Uma mão amiga
E que não cesse em teus ouvidos o choro dos aflitos.