Ele se recusa a ser extinto
Mesmo sendo o mal
Sendo a epidemia
Sendo a teimosia
Sem epifania
Sendo a estupidez
Divosa e degenerada
Selvagem e insatisfatória
Essa crise não dará
Num futuro glorioso
É só um crime vergonhoso
Que devora e cospe sem desconforto
Meu nutritivo coração natimorto –
E o meu irmão? – o mataram
Ele achava que esclarecimento
Era iluminação
Não mais, agora.
Agora, é pouco antes
Da aurora
Virar desaparecimento.