Maria Bethânia faz show da turnê de comemoração aos 50 anos de carreira em Porto Alegre

Bethânia irá cantar músicas de todos os tempos, inéditas em sua voz ou não, com canções compostas especialmente para ela nesta comemoração dos seus 50 anos por Paulo Cesar Pinheiro, Dori Caymmi e Chico Cesar, e trará textos de Wally Salomão, Clarice Lispector e Carmem Oliveira, além de apresentar compositores novos e uma versão inédita feita especialmente para ela por Nelson Motta.

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Não ficarão de fora músicas do repertório do seu último CD “Meus Quintais”, como “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), “Xavante” (Chico César), “Casa de Caboclo” (Paulo Dafilim e Roque Ferreira) e “Uma Iara” (Adriana Calcanhotto e Cid Gomes), além de canções inesquecíveis de compositores que marcaram sua carreira como Caetano Veloso, Chico Buarque, Caymmi, Gonzaguinha, Roque Ferreira e Paulo César Pinheiro.

A banda que a acompanha é formada por Jorge Helder (regência e contrabaixo), João Carlos Coutinho (piano e acordeom), Paulo Dafilim (violas e violão), Pedro Franco (violão, bandolim e guitarra), Marcio Mallard (cello), Pantico Rocha (bateria) e Marcelo Costa (percussão).

História

Era 13 de fevereiro de 1965. Chovia muito na cidade do Rio de Janeiro. Naquela noite estreava no Teatro Opinião, em Copacabana, uma nova cantora, menina de 17 anos, vinda do interior da Bahia, por indicação de Nara Leão, para substituí-la no espetáculo Opinião. Seu nome: Maria Bethânia.

A direção do show era de Augusto Boal e os criadores do espetáculo Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha), Ferreira Gullar, Paulo Pontes e Armando Costa. No palco Zé Keti e João do Vale dividiam a cena com ela, que, a partir daquele instante, marcaria para sempre o cenário musical brasileiro. Com sua voz única e presença marcante, entoando “Carcará”, seu canto atravessou meio século e sobrevoa até hoje os céus do Brasil.

Cinquenta anos mais tarde ainda ouvimos e compartilhamos seu grito de guerra e amor, sua criação incessante, sua busca ininterrupta como artista e como uma das maiores e mais produtivas intérpretes que o Brasil já teve.
A direção e cenografia são de Bia Lessa – que a acompanha como diretora em seus últimos espetáculos como Carta de Amor, Amor Festa e Devoção e Dentro do Mar tem Rio – e a coordenação e produção musical é de Guto Graça Mello, produtor responsável por álbuns marcantes em sua carreira como Ciclo (1983) e As Canções que você fez pra mim (1993).