Exposição e lançamento do catálogo HAITI – Arte e Resistência

As diferentes linguagens da cultura haitiana são a temática da exposição Haiti – Arte e Resistência, que será lançada na sexta-feira (5/12), às 19h e ficará aberta para visitação até o dia 15 de dezembro, de terça a domingo, das 9h às 21h, na galeria do 4º andar da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. No dia da abertura, haverá o lançamento do catálogo, que será distribuído gratuitamente, e o público será recepcionado com um coquetel. A mostra traz um acervo construído pela professora Normelia Parise, durante os anos em que viveu no Haiti, atuando como Leitora e Diretora do Centro Cultural Brasil-Haiti Celso Ortega Terra [CCBH]. A curadoria é da artista plástica Margarida Rache.

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O objetivo é mostrar que o Haiti possui uma intensa produção artística, apesar das intervenções militares, dos embargos, da política econômica, das catástrofes que conduziram o país ao empobrecimento. Serão apresentadas peças como poemas, letras de músicas, esculturas em diversos materiais, fotografias, objetivos e pinturas em telas, entre outros, que carregam em seu histórico uma estética do cotidiano que faz do Haiti um país singular.

A narrativa apresenta um olhar sobre a história, a cultura e a arte do país por meio de temas como o Vodu, a Negritude e a resistência contra a escravidão e o colonialismo.

CATÁLOGO

O trabalho da professora Normelia Parise também será registrado em um catálogo, que retratará a exposição, fazendo uma apresentação das peças e breve histórico cultural do país. O material será distribuído gratuitamente aos visitantes da exposição, além de ser doado para escolas, instituições de arte, cultura e educação do Brasil e do Haiti, com o objetivo de servir como base para estudos e futuros trabalhos de arte e cultura.

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Margarida Rache

Artista plástica, Margarida trabalha como cenógrafa, figurinista e aderecista para o teatro, dança e outras linguagens artísticas. Nascida na cidade do Rio Grande é licenciada em Educação Artística com habilitação em artes plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande. Por quinze anos dirigiu o “ Espaço Oficina” , galeria e escola de arte para crianças.

Radicada em Porto Alegre a 13 anos assina diversos trabalhos tais como “CUCO – a Linguagem dos Bebês no Teatro” da Cia. Caixa Do elefante; “Corsários Inversos” Mosaico Cultural; “Zona Paraíso” Povo Da Rua; “Brasil Pequeno” de Genifer Gerhardt; “Umbigo” Grupo Trilho; “Pandorga” programa infantil da TVE/RS; “Haiti-Arte e Resistência” curadoria e desenho do espaço expositivo da mostra de arte haitiana.

Em 2012 recebe o Prêmio Tibicuera de teatro infantil pelo figurino de “Porto Alegre no livro das crianças perdidas” de Claudio Levitan.

Por: Raphaela Donaduce Flores – Dona Flor